Duas ovelhas negras que expulsas de seus rebanhos uniram-se e criaram um novo. Exceções a regra que comprovaram que "para cada pé torto há seu pé de chinelo".
Foi contigo que aprendi que idade é apenas um número, que sonhos devem ser perseguidos, que amizades verdadeiras existem, que não importa se somos gordas ou magras, feias ou bonitas, porque isso é apenas uma casca e o que vale é o conteúdo. Aprendi que não é preciso estar presente para consolar, que sempre haverá uma luz no fim do túnel e que no fundo do posso existe uma mola.
Foi a sua mão que me puxou quando eu mesma desisti de tentar e é a ti que recorro quando preciso desabafar,porque me ensinaste que nenhum problema deve ser ignorado e que todos tem direito a um ombro amigo. Aprendi a me valorizar e que é preciso amar a si mesmo antes de amar aos outros.
Descobri que a distância dificulta, mas não impossibilita. Que tudo na vida tem um motivo e uma hora para acontecer. Que se encontra quando se pára de procurar e que só se ama quem se permite ser amado.
Obrigada por arrancar as vendas dos meus olhos e me mostrar um mundo que eu insistia em não querer ver. Por reensinar-me a sonhar, me consolar quando eu precisei, me animar a todo instante, me chacoalhar quando eu cedi ao pessimismo, me amar quando eu não mereci e me confiar seus medos, desejos e anseios.
Acima de tudo, obrigada por não desistir da nossa amizade. Amo-te amiga!
Texto dedicado a minha eterna amiga, Ayla.